Quem me lê já a algum tempo sabe que eu estou batendo Record de solteirisse este ano. Pela primeira vez na vida fiquei mais de 5 meses sem namoro serio.
Esta vida de solteiro tem sido interessante poder curtir a vida comigo mesmo. Gastar meu dinheiro com coisas importantes ou fúteis, diferente da vida de casado. Ir para onde quiser, quando quiser, com quem quiser, sem precisar sequer contar a ninguém. Dar a mim mesmo o direito de testar os limites do meu corpo com o sexo, para o muito... ou para o nada. Conhecer melhor a mim e aos meus gostos, os meus desejos. Saber, através da experimentação, o que eu gosto mais ou menos.
No entanto, algumas situações me intrigam, me fazem pensar e questionar a forma como eu olho para o mundo.
Já descrevi aqui também como parece difícil encontrar gente realmente interessante nas cidades pequenas. Pelo menos em grande quantidade, aglomeradas numa balada para o público gay, por exemplo.
Rola o medo de se expor, a facilidade de acesso às capitais, e até a migração dos gays, que é comum.
Sendo assim, não é raro falar ou ouvir um amigo fazer um convite para determinado evento ou lugar descrevendo-o como lugar com “muita gente bonita”. Parece que é o que todos buscamos.
Num primeiro momento essa idéia me parece obvia, queremos estar perto, rodeados e com acesso fácil a pessoas que julgamos bonitas. É uma forma de nos sentirmos como tal e de termos oportunidades de jogarmos na cama alguém que quando olhamos pensamos “CARALHO, TO PEGANDO ESSE CARA”.
Mas essas minhas andanças pelo país, passando um dia da semana em cada estado tem me feito questionar se estar nesses lugares é realmente bom.
Quando estou numa festa cheia de gente que me atrai, me desperta desejo, eu constantemente volto pra casa sozinho. A grande oferta de corpos e rostos perfeitos me confunde. Eu sempre fico achando que aquele que está me olhando, ou aquele que se configurou numa oportunidade neste minuto, pode não ser a melhor opção, porque tem outro mas bonito olhando do outro lado.
Vira-e-Mexe (Ui!) me vejo beijando um pensando “Eu preferia aquele outro”, ou quando finalmente rola “approach” com alguém interessante, tenho que dispensar pra não perder o clima com outro tão, ou mais, interessante.
Já quando acontece de eu ir a algum evento em que falta homem de tamanha perfeição em quantidade tão generosa, comumente invoco com um e estudo os movimentos da presa até ter a oportunidade de atacar. Nestes casos, costumo me deliciar com a “carne”, saciando a fome noite a fora.
Diferentemente dos casos em que fico pulando de “galho-em-galho” (pau-em-pau nesse caso seria mais propício) que difícilmente a coisa passa dos beijos, quando num ambiente de pouca oferta o sentimento de “peguei o melhor”e “estou bem servido” se aflora e as noites são incríveis.
Supervalorização do corpo? Problemas de auto-estima? Falta de vergonha na cara? Ou Safadeza pura mesmo?
Por enquanto fico assim... rodando pelas faces da minha vida, de cidade em cidade, vivendo as oportunidades que a vida me apresenta.
É só comigo?
Não sei... só sei que foi assim.
Tem horas, confesso, em que dá vontade de estar solteiro. Quem tá fora quer entrar, quem tá dentro quer sair. Ou não. Casamento devia ter férias. :-)
ResponderExcluirBom... cada vez mais vejo as pessoas preocupdas em conseguir um belo troféu ao invés de uma boa cia e de alguém realmente interessante em todos os sentidos!!! Supervalorização da imagem com certeza!!!!
ResponderExcluirai, adoro ser solteiro... justamente por isso... Há tantos peixes no mar...
ResponderExcluirEi, você, aonde vai com tanta pressa?
ResponderExcluirEu sei que você tem pouco tempo...Mas será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...E os presentes, então?
São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados...
Abraços de ternura...
Mais gratidão...
Mais carinho...
Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas já que você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: "viva Jesus, feliz Natal"!
E os sóbrios comentam: "é louco!”.
E a cidade se prepara...
Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco rachado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão do amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura...
É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor...
Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem pela Terra deu origem ao Natal...
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
meu carinho
De
cuidado... quem muito escolhe a acaba ficando sem nada.
ResponderExcluireu gostava da minha vida de solteiro pelos motivos q vc falou, mas acho que se vc tem ao seu lado alguem no mesmo ritmo, as coisas ficam mais faceis.
bjs e FELIZ NATAL.
então
ResponderExcluiré aquela velha historia
quem muito quer, nada tem...
normal ser solteiro e querer explorar as possibilidades, mas nao acredito que exista coisa melhor do que a intimidade que um relacionamento serio tras...
tudo flui melhor
o beijo o sexo tudo...
mas, isso é o que eu penso né...
abraçoae
gostei e favoritei o blog aqui
vou voltar...
Eu tentei entender, mas o assunto me escapa...rs...Como não fico na balada praticamente nunca (2 vezes este ano...rs), tudo que se relaciona me é um pouco estrangeiro.
ResponderExcluirMas, sinceramente? Dance de acordo com a música. É mais fácil e divertido!
Conheça o blog "Nao Saia do Armário"
ResponderExcluirwww.naosaiadoarmario.wordpress.com
hahahha, cara, adorei sua forma de pensar nesse post, já tinha lido outros seus, mas esse foi o primeiro que me incitou a ação de comentar aqui. Realmente essa idéia do bjar outro e estar de olho num terceiro é comum, o problema de escolher mt é justamente ficar sem. Eu ainda não sei oq pensar disso, admito q ainda estou trabalhando isso em mim, pegar um cara q me interessa num local não mt "bem frequentado" é mais fácil, agora com mts opções... acho q eu só consigo deixar isso de lado quando já tenho um alvo certo, conhecido.
ResponderExcluirMe identifiquei mt com esse post.
Abs
que saudades
ResponderExcluirPutz, meu último comentário aqui ainda era o blog antigo? Bora atualizar este trem, mano... Tempo você tem. Até o tuberculoso lá deu um jeito. Faaaaaaaaaala com nóóóóís!! :-)
ResponderExcluirP.S.: Se cuida!